Vivas ao Papa da Unidade dos Cristãos
Vivas a Bento XVI
Vivas a Bento XVI
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Apologeta
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17:16
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Excelentíssimo e Reverendíssimo Dom Redovino Rizzardo,
Com diversas cópias.
Há pouco mais de 2 anos li seu artigo, "De novo a missa em Latim?", que teve amplo alcance na internet. Este artigo causou a mim, que sou um "fiel ligado a movimentos tradicionalistas com problemas de consciência em participar de celebrações eucarísticas mais vivas e espontâneas, como se começou a fazer a partir do Concílio Vaticano II" como V.E.R. nos descreve no artigo, um grande desconforto, pois, sendo um dos primeiros bispos a manifestar-se publicamente sobre o M.P. Summorum Pontificum, o artigo dava o tom para os demais bispos, não apenas do Brasil. Isto despertou minha atenção sobre a sua pessoa e também sobre a sua diocese, os quais venho acompanhando através da internet.
Neste interesse, li vários de seus artigos, até deparar-me com um que se referia novamente à missa segundo seu rito extraordinário: "Missa nordestina, gaúcha e romana", onde V.E.R. defende não apenas a inculturação mas as missas encenadas, fabricadas ou missas teatrais, como o caso das missas nordestina e gaúcha. Tomei conhecimento de uma carta aberta onde este mesmo artigo era questionado, infelizmente não encontrei resposta sua a esta carta.
Agora, recentemente encontrei um site de sua diocese, de uma fundação chamada Terceiro Milênio, nele pude acompanhar vários acontecimentos que demonstram o resultado direto do apoio a estas celebrações teatrais, onde se abandonam as normas para ganhar em popularidade, resultado que vou listar detalhadamente, com negritos e sublinhados meus:
1º - Os Vasos Sagrados
Instrução Redemptionis Sacramentum [117]: Os vasos sagrados, que estão destinados a receber o Corpo e a Sangue do Senhor, devem-se ser fabricados, estritamente, conforme as normas da tradição e dos livros litúrgicos.[205] As Conferências de Bispos tenham capacidade de decidir, com a aprovação da Sé apostólica, se é oportuno que os vasos sagrados também sejam elaborados com outros materiais sólidos. Sem dúvida, requer-se estritamente que este material, de acordo com a comum valorização de cada região, seja verdadeiramente nobre, de maneira que, com seu uso, tribute-se honra ao Senhor e se evite absolutamente o perigo de enfraquecer, aos olhos dos fiéis, a doutrina da presença real de Cristo nas espécies eucarísticas. Portanto, reprove-se qualquer uso, para a celebração da Missa, de vasos comuns ou de escasso valor, no que se refere à qualidade, ou carentes de todo valor artístico, ou simples recipientes, ou outros vasos de cristal, argila, porcelana e outros materiais que se quebram facilmente. Isto vale também para os metais e outros materiais, que se corroem (oxidam) facilmente.
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12:28
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Fonte: http://januacoeli.wordpress.com/2009/04/02/introibo-ad-altare-dei/
Não sei exatamente onde e quando foi tirada esta foto; talvez seja até muito famosa e eu não a conheça. O amigo que me enviou, disse-me que foi uma missa celebrada em uma igreja destruída na Segunda Guerra Mundial, logo após o fim da guerra. Gosto sobremaneira dela: dá pra ver os escombros e, mesmo assim, quase dá para sentir o quanto as pessoas estão compenetradas no serviço litúrgico. O templo está em ruínas; mas a Santa Missa é celebrada com toda a dignidade, como se estivesse sendo celebrada na mais imponente igreja da Europa. O templo está destruído, mas a Fé está viva: a Fé sobreviveu à Guerra, sobreviveu aos bombardeios, sobreviveu à destruição. Após o fim da Guerra, volta-se a celebrar a Santa Missa; o sacerdote mais uma vez se paramenta, os assistentes mais uma vez se preparam, os degraus do altar são mais uma vez subidos, o Sacrifício de Cristo mais uma vez se faz presente.
E gosto de olhar para esta foto e pensar que… Deus não nos abandona jamais. O templo físico pode estar destruído, mas basta um sacerdote para que, lá, aconteça o maior milagre da Graça, para que Deus Se faça real e substancialmente presente. Mesmo em meio aos escombros. Mesmo quando tudo está destruído, é possível subir ao altar de Deus, que é a nossa alegria - introibo ad altare Dei / ad Deum qui laetificat iuventutem meam. Mesmo em meio ao pó e às ruínas, é possível cantar os louvores do Altíssimo - confitebor tibi in cithara, Deus, Deus meus. Mesmo quando não temos mais nada, é-nos possível esperar em Deus - spera in Deo, quoniam adhuc confitebor illi.
E, ao mesmo tempo, é triste olhar para esta foto e imaginar que, se fosse nos dias de hoje… quem iria oferecer a Santa Missa nestas condições? Em uma igreja em ruínas, após a guerra, sem luz elétrica, [aparentemente] sem povo… em quantas almas católicas encontraríamos hoje o zelo pelas coisas de Deus demonstrado por estes cinco homens numa fotografia em branco e preto? E, no entanto, isto é tão importante, pois é para isso que os sacerdotes são ordenados…!
Nos escombros de uma igreja, sozinho, o sacerdote se mantém firme porque sabe que está diante de Deus. Sabe que é à Trindade Santa que ele está ofertando o Sacrifício do Corpo e Sangue do Senhor. Sabe que o ritual por ele desempenhado tem valor infinito, e Deus é digno de ser infinitamente adorado. Sabe que toda a Igreja está com ele; que a Santa Missa transcende o tempo e o espaço e o coloca diante do Trono Eterno do Altíssimo. Sabe tudo isso e, por isso, porta-se como convém. Mesmo numa igreja em ruínas.
Será pedir muito encontrar este zelo nos sacerdotes dos nossos dias? Será sonhar muito alto querer que os ministros do Deus Altíssimo sejam ciosos das coisas sagradas, inflamados de um santo desejo da glória de Deus e da salvação das almas? Rezemos ao Senhor da Messe, para que nos mande bons trabalhadores. E elevemos os olhos para os Céus, de onde nos virá o nosso socorro. Esperemos em Deus. Nunca nos esqueçamos dessa verdade tantas vezes repetidas na Liturgia da Santa Igreja: adjutorium nostrum in nomine Domini / qui fecit coelum et terram.
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Apologeta
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21:58
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